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Se o inferno está cheio de boas intenções, de CNPJ, boas intenções encheram o Brasil

Atualizado: 18 de ago. de 2021

Nesse país tropical, abençoado por Deus, não é preciso ser nenhum doutor em administração para se arriscar em sua própria empresa. Basta uma boa ideia e muita, muita coragem.


Isso apesar de toda burocracia, onde em média se leva 79 dias, para abrir um negócio e o famoso “custo Brasil”, onde “dar baixa” numa empresa gasta-se 44% mais do que os gastos da abertura.

Recente pesquisa revelou que 39% da população brasileira economicamente ativa é dona do próprio negócio, o que definiria o Brasil como “um país de empreendedores”.

Segundo o Sebrae, em 2018, dois em cada cinco brasileiros entre 18 e 64 anos estavam à frente de uma atividade empresarial.

Isso significa que aproximadamente 52 milhões de brasileiros em idade produtiva estavam envolvidos com alguma atividade empreendedora no ano passado.

Em 2019, segundo dados do Serasa Experian, nos nove primeiros meses do ano, já surgiram 2,08 milhões de empreendimentos, um aumento de 20,7% na comparação com o mesmo período de 2018.

Realmente, ser dono do próprio negócio parece ser parte de nossa vocação. Ou cruz, pois essa “vocação” não é necessariamente positiva.

Desconheço se as pesquisas, levantaram ou diferenciaram, quem se tornou empresário motivado por uma oportunidade ou profundo conhecimento de algum setor econômico, de quem empreendia por necessidade após perda do emprego ou por não conseguir nova colocação no mercado de trabalho.

O acirramento da crise econômica a partir de 2014 teve como consequência a eliminação de milhões de empregos, empurrando inúmeros profissionais a buscarem fontes alternativas de renda e sustento.

A dura realidade é que segundo o próprio Sebrae, de cada quatro empresas abertas, uma fecha antes de completar dois anos de existência no mercado.

E mais preocupante, estatísticas do IBGE revelam que em torno de 60% das empresas fecham com menos de 5 anos.

Variados motivos poderia listar para justificar essa terrível estatística.

Entre eles, sempre são citados pela mídia e diversos colunistas, a crise política, o famoso custo Brasil, e a extrema burocratização que já comentamos.

Porém, acredito ser bem maior o problema.

O que constato entre a maioria dos heroicos sobreviventes do empresariado de médio porte, é uma grande dificuldade no planejamento e execução de ações básicas de gestão.

O que se vê é muita dedicação, experimentalismos e digamos, benchmarking (processo empresarial que visa identificar as melhores práticas do mercado, por meio da comparação, a fim de incrementar a performance de uma companhia).

Se você, leitor, for um empresário, espero que tenha dedicado um bom tempo a três ações que considero essenciais:

1° – que você tenha feito um bom estudo e definido seu público alvo com precisão;

2° – que você tenha definido com clareza suas estratégias de venda (não se iluda, seja qual for o seu negócio, vender é a razão de sua existência);

3° – que você tenha estabelecido metas e montado uma equipe alinhada e comprometida com seus objetivos.

Isso é básico.

Administrar seu negócio demanda conhecimento do setor de atuação, do público-alvo, noções de marketing, finanças e claro, ótimo senso de gestão.

Se não fez o “dever de casa” bem feito, sua empresa pode até sobreviver, mas estará fadada a enfrentar grandes turbulências e até quem sabe, dar fim a seu sonho mais cedo que o planejado.

Independente do porte do empreendimento, estabelecer uma meta, engajar a equipe e acompanhar seu desempenho são desafios comuns no dia a dia da grande maioria das empresas.

Um dos erros comum que verifico, é o não estabelecimento de metas.

Uma empresa que não possui metas de crescimento, vendas ou qualquer outra, não sabe onde quer chegar e percorre um caminho aleatório e desordenado, além de não conseguir mensurar seus resultados.

Outro grande desafio é o engajamento de toda sua equipe, de todos os níveis hierárquicos e departamentos num único objetivo. Formar um time…

Para sua empresa atingir a meta estabelecida em seu planejamento estratégico, seja essa meta qual for, todos os colaboradores, isso mesmo, todos os colaboradores e departamentos, precisam ter conhecimento para onde você deseja levar a empresa, cada um saber e assumir sua parcela de responsabilidade, se envolver e se comprometer com sua caminhada.

E para acompanhar todo esse processo, os indicadores de desempenho da execução são essenciais.

Sem eles e sua correta e constante leitura, será muito difícil a empresa atingir suas metas.

Eles são o placar que vai indicar se você está ganhando, empatando ou perdendo o jogo.

Sem eles você não tem como medir seu progresso e de cada departamento.

Será impossível monitorar a saúde da empresa e tomar as decisões necessárias para ajustes e correções de rota.

Num cenário tão complexo como o de nosso país, onde os modelos clássicos de planejamento estratégicos já não conseguem dar respostas eficazes e na velocidade exigida por um mercado cada vez mais exigente, tirar as metas do planejamento estratégico do papel e engajar toda empresa no que a direção espera de cada departamento, pode não ser tão simples.

Isso se você não contar com o apoio de um método de execução e produtividade de fácil compreensão para toda sua equipe.

Nisso, nós do IBGL, o Instituto Brasileiro de Gestão e Liderança, podemos te ajudar.

Afinal, há 15 anos auxiliamos várias empresas líderes em suas áreas a tirar suas metas do papel e ter uma Gestão de Excelência com nosso Método 4 Leis.

Uma metodologia simples e de fácil compreensão que leva técnicas, conceitos e ferramentas que farão com que cada um de sua equipe conheça de forma clara seu papel na organização e saiba o que fazer e como fazer para execução de seu planejamento estratégico.

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