Você já percebeu como o mundo corporativo é constantemente bombardeado por alguma solução milagrosa, que quando aplicada será a resposta para todos os problemas dos gestores e dos seus negócios?
Isto geralmente ocorre, porque sempre é mais fácil e conveniente adotar algo que alguém diz estar dando certo e gerando resultado em algum lugar (muitas vezes desconhecidos ou que não se tem como comprovar) do que olhar para dentro da própria empresa e verificar o que de fato pode ser feito de NOVO!
Se opõe a este cenário de ilusões corporativas o Orçamento Base Zero, ou simplesmente OBZ. Na contramarcha das aparências, o OBZ não se trata de mais uma ferramenta de orçamentação e, tampouco, de uma mais uma metodologia da moda.
Mais que uma simples ferramenta de modelo de orçamentação, o OBZ é um instrumento administrativo que deve compor o Modelo de Gestão da corporação, ou seja, ser parte integrante de um conjunto de ações para melhoria contínua dos resultados e da excelência empresarial. Há uma corrente de administradores, entre eles este subscritor, que já sugeriram que o Orçamento Base Zero passasse a ser chamado de Planejamento e Orçamento Base Zero.
Em outro turno, o OBZ deixa de ser o novo eleito da moda corporativa, pois seus resultados são manifestos e robustos desde a sua criação em 1968 pelo Setor de Pesquisa e Desenvolvimento da Texas Instruments, no seu emprego em 1973 para preparo da orçamentação do Estado da Georgia – EUA, até a sua difusão em solo brasilerio pela 3G Capital, em seu processo agressivo de aquisição de empresas, com a criação da AMBEV em 2004.
O que permite o OBZ que outras metodologias de orçamento não permitem?
Criar dois movimentos prodigiosos:
Rompimento com o modelo mental de olhar o ano anterior, aplicar a inflação, os dissídios e em muitos casos, permitir que sejam acrescidas as famosas “gordurinhas orçamentárias” que serão usadas como iscas frente à possibilidade de cortes ou restrição no orçamento geral;
Rompimento com a ideia de despesas e investimentos desnecessários e fundamentalmente desalinhados com a estratégia da organização.
O Orçamento Base Zero ao enraizar-se nos dois movimentos citados anteriormente permitirá que os gestores olhem para dentro de seus negócios e que ao efetuar ajustes e melhorias em quatro importantes pilares, façam com que seus negócios tenham uma gestão mais saudável e acertadamente livre das amarras da ineficiência. São eles:
Amigos leitores, despeço-me agradecendo a honra de sua atenção e como mensagem final deixo uma indagação:
Se o cenário empresarial não é mais o mesmo, será que antigas bases orçamentárias tem alguma validade?
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